domingo, 24 de dezembro de 2023

O presente dos Reis Magos

Por que os Reis Magos deram a José e Maria ouro, incenso e mirra?

Muitos acham que a intenção é o que mais conta quando se trata de oferecer presentes. Isso talvez se deva ao fato de que o pensamento por trás do presente o torna mais do que simplesmente um objeto útil ou interessante — faz do presente um símbolo do amor de quem o oferece ou de consideração por quem o recebe. Alguns presentes também vão além do pensamento que os antecedem: esse tipo de presente tem um simbolismo amplamente aceito que lhe confere ainda mais significado. Quando um presente tem todas as três características — utilidade prática, valor pessoal e significado simbólico — é sério candidato a tornar-se o presente mais significativo e apreciado de todos.

Pensemos no que inspirou os presentes levados pelos Reis Magos ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra (ver Mateus 2:11). A Bíblia não menciona por que os Reis Magos ofereceram especificamente esses presentes, mas todos os três tinham valor prático e talvez significado simbólico para o Filho de Deus e para Seus pais terrenos.


Ouro

Uso prático: Para um casal jovem que logo teria despesas com a viagem ao Egito para fugir da ira de Herodes, o ouro seria um presente de valor inestimável.

Significado simbólico: O ouro é o presente típico oferecido aos reis (ver I Reis 9:14, 28), pois simboliza a monarquia e a realeza — um presente mais que adequado para o “Rei dos reis” (I Timóteo 6:15).


Incenso

Uso prático: Além de seu considerável valor monetário, o incenso era usado para exalar odores agradáveis e perfumados.

Significado simbólico: O incenso provém de uma resina vegetal doce e era usado em ordenanças do sacerdócio, em ofertas de alimentos (ver Levítico 2:1) e em óleo para ungir sacerdotes. Assim, ele pode representar o sacerdócio do Senhor e Seu papel como o Cordeiro de Deus que seria sacrificado em nosso favor (ver João 1:29).


Mirra

Uso prático: A mirra, um óleo amargo de uma resina vegetal, também tinha valor econômico, mas talvez fosse mais útil a Maria e José por seus usos medicinais.

Significado simbólico: No Novo Testamento, a mirra costuma estar associada ao ato de embalsamar e ao sepultamento, devido a suas propriedades de conservação (ver João 19:39–40). Os usos medicinais da mirra podem simbolizar o papel de Cristo como o Grande Médico, e sua utilização em enterros pode simbolizar “a amarga taça” que Ele tomaria ao sofrer por nossos pecados (ver D&C 19:18–19).


Texto extraído de: https://www.churchofjesuschrist.org/study/liahona/2011/12/youth/thoughtful-gifts?lang=por 

🎧 EM... CANTO - ESPECIAL DE NATAL: Pastoril e Lapinha - Natal Brasileiro

 





O Brasil tem cara própria, basta assumi-la. E é linda. Apaixonado pela música do Brasil, o selo independente, 'Discos Marcus Pereira', criou um contraponto às modas vindas de fora, exemplos supremos da decadência de alguns países ricos apenas economicamente, que nos impingem a parte empobrecida e neurotizada de sua cultura, empobrecida por conflitos e impasses de suas sociedades super-desenvolvidas, um lamentável super-desenvolvimento que se alimenta de vidas humanas, e que é insaciável porque suga o espírito dos sobreviventes. Em resposta ao que considerava a descaracterização da música brasileira pela excessiva influência e imitação de grupos estrangeiros, Marcus Pereira gravou e trouxe a lume artistas de todas as regiões do país, revelando assim, o mapa musical do Brasil.

A Bandeira e a Máscara: estudo sobre a circulação de objetos rituais nas Folias de Reis



Esta tese aborda o lugar que certos objetos ocupam em sistemas de trocas de natureza ritual. Adotando os objetos materiais como ponto de vista para observar essas relações, enfatiza-se o modo como eles estabelecem mediações entre domínios sociais e cosmológicos diversos, desencadeando transformações sociais e simbólicas. O foco da descrição e análise é a circulação da bandeira e da máscara no contexto social e ritual das folias de reis, empreendimento festivo que ocorre em grande parte do território brasileiro. Trata-se de grupos de cantores e instrumentistas que realizam anualmente visitas rituais às casas de devotos, distribuindo bênçãos em troca de donativos destinados à festa dedicada aos Reis Magos. Etnograficamente, a bandeira e a máscara se insinuam enquanto símbolos dominantes, apresentando-se de forma complementar e produzindo reflexos no plano das ações sociais e rituais. Procura-se mostrar como esses objetos, ligados entre si pelas pessoas que coletivamente os manipulam, materializam vínculos fundamentais, pondo o sistema em movimento e permitindo a emergência de novas idéias e sentidos. Acompanha-se o deslocamento das folias de reis por contextos multiculturais, quando os objetos passam, então, a ser vistos a partir de “enquadramentos” particulares, ganhando novos significados.



Também disponível no formato livro:



“Hoje é Dia de Santo Reis” – Os “Três Reis Magos” e a piedade luso-brasileira



A Folia de Reis, uma das festas mais conhecidas da cultura popular brasileira, tem origem portuguesa, e é encontrada especialmente no Sudeste e no Centro-Oeste do país como parte dos festejos natalinos, ou seja, no fim de um ano e no princípio do seguinte. A Folia de Reis ocorre principalmente em regiões campesinas com a participação da comunidade, por meio de danças, rezas e músicas. O presente artigo apresenta a festa da Folia de Reis, típica do catolicismo popular brasileiro, como sendo uma forma de recepção e interpretação visual e auditiva da perícope de Mateus 2, que narra a visita dos “magos do Oriente” (Mt 2.1) ao menino Jesus. A pesquisa em questão utilizou o método bibliográfico descritivo, baseada em teóricos especialistas na cultura popular brasileira, como exemplo, Carlos Rodrigues Brandão. Esta pesquisa trouxe como resultado, a ampliação do conhecimento acerca da força popular na preservação da cultura religiosa.

Para ler o texto na íntegra: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/8814/5709

O Dia de Reis e a Folia para a Igreja Católica

 


A festa da Epifania do Senhor é marcada em algumas regiões do Brasil por uma antiga celebração popular herdada da colonização e agora marcada pela riqueza da miscigenação. O dia 6 de janeiro é a data dedicada no calendário brasileiro aos Reis Magos, que visitaram Jesus no presépio após serem conduzidos pela estrela.

Nesta quinta-feira, Festa da Epifania, o Papa Francisco presidiu a celebração da Santa Missa na Basílica de São Pedro. Na sua homilia disse que a viagem dos Magos para Belém nos leva a interpelarmo-nos:


“O que é que levou estes homens do Oriente a porem-se em viagem?” “Eram e sábios e astrólogos – continuou – tinham fama e riqueza; de posse de uma tal segurança cultural, social e econômica, podiam acomodar-se no que tinham e sabiam, deixando-se estar tranquilos. Mas não; deixam-se inquietar por uma pergunta e um sinal: “Onde está [Aquele] que nasceu?”.


Como no caso dos Magos, Francisco também afirma que a nossa viagem da vida e o nosso caminho da fé têm necessidade de desejo, de impulso interior”. E salienta que precisamos disso como Igreja:


“Será bom perguntar-nos: a que ponto estamos nós na viagem da fé? Não estaremos já há bastante tempo bloqueados, estacionados numa religião convencional, exterior, formal, que deixou de aquecer o coração e já não muda a vida?”. “Na nossa vida e nas nossas sociedades, a crise da fé tem a ver também com o desaparecimento do desejo de Deus”, recordou o Papa. “Tem a ver com a sonolência do espírito, com o hábito de nos contentarmos em viver o dia a dia, sem nos interrogarmos acerca daquilo que Deus quer de nós”.


Concluindo o Papa disse: “Aqui, como os Magos, teremos a certeza de que, mesmo nas noites mais escuras, brilha uma estrela. É a estrela de Jesus, que vem cuidar da nossa frágil humanidade. Ponhamo-nos a caminho rumo a Ele”. “Como os Magos, levantemos a cabeça, ouçamos o desejo do coração, sigamos a estrela que Deus faz brilhar sobre nós. Como pesquisadores inquietos, permaneçamos abertos às surpresas de Deus. Sonhemos, procuremos, adoremos”.

 

Folia de Reis

Junto com a celebração litúrgica, as folias ou reisados enriquecem a comemoração do nascimento de Jesus e a sua manifestação entre os povos.

Em artigo publicado no portal da CNBB, o arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João Tempesta, recordou a tradição de peregrinar no tempo do Natal realizada pelos grupos de Companhia de Reis ou Folia de Reis, cuja missão é anunciar de porta em porta o nascimento do Salvador.

“Os foliões são para nós a imagem do discípulo missionário que marca a vida de uma Igreja em saída, levando a todos sem distinção a grande mensagem: o Menino Deus nasceu e veio trazer para sua família, sua casa a paz e as bênçãos para que vivas feliz e colabore na missão de evangelizar”, escreveu o cardeal.

Também conhecidos como “Santos Reis”, os magos do Oriente foram reconhecidos como santos pelo sensu fidei (o senso dos fiéis), de acordo com o bispo emérito de Bauru (SP), dom Caetano Ferrari, em artigo de 2018 publicado no portal da CNBB. “Ainda hoje o povo católico os venera como santos e o dia de sua festa é dia santo de guarda, o primeiro do calendário civil”, pontuou dom Caetano.

O arcebispo de Montes Claros (MG), dom João Justino de Medeiros Silva, ressaltou em 2019 que a tradição da Folia de Reis tem forte apelo popular e que o clima natalino se estende por dias entre os foliões que peregrinam, cantam, rezam e dançam em torno do Deus Menino. “Recria-se o imaginário da busca e do encontro do Rei Menino, da estrela-guia que conduz em meio às dificuldades da travessia, do ardor de quem viu a luz e por ela se deixou guiar”, recorda.

Essa narrativa da busca dos Magos pelo Menino Deus conduz toda a dinâmica das folias, as quais “revestem-se de grande beleza, com músicas, cantos, orações, recitação dos Evangelhos, especialmente das passagens que relatam o nascimento de Jesus, em Belém, desde o anúncio do anjo Gabriel, passando naturalmente pela vinda dos Reis Magos, a fuga da sagrada família ao Egito e a sua volta do exílio e a infância de Jesus”, resgata dom Caetano Ferrari.

“As folias caminham de casa em casa, fazendas, vilas, bairros, convidando os fiéis a descobrirem a estrela da graça que leva a Deus como o fizeram os Reis do Oriente. Os foliões vão vestidos com roupas coloridas, personificando figuras bíblicas. Há os palhaços que distraem os carrancudos soldados de Herodes, para facilitar a fuga da Sagrada Família ao Egito”, enumerou.

“Há os que carregam a bandeira do Divino e a dos santos Reis, há os cantadores, os instrumentistas, os leitores e os recitadores de versos. As famílias, com alegria e emoção, recebem à porta da casa ou no quintal os foliões; oferecem alguma coisa de comer, como café e bolo de fubá, e fazem a sua oferta de uma prenda como um frango, um leitão. Estas prendas serão preparadas e servidas no final da peregrinação da Folia a todos os que a receberam pelo caminho durante a jornada de fé e oração”, partilhou dom Caetano Ferrari.


Bem imaterial

As Folias de Reis são consideradas Bens culturais imateriais da Igreja de acordo com o professor da PUC/Minas e dourando em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável, Dener Chaves. A classificação diz respeito ao modo de fazer, de festejar, de preparar, de cantar que são particulares a um determinado grupo ou região.


“Esses bens culturais fazem parte da nossa história, são formas de melhor compreender nossa identidade, são parte da nossa cultura preservada pelos fiéis e membros da Igreja, muitas obras, que mesmo sendo únicas, apontam para as especificidades de um período histórico e nos auxiliam para melhor compreendê-lo ou admirá-lo”, destaca Dener.


Dom Leomar Brustolin, bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), sublinhou, em 2018, que este patrimônio imaterial da cultura brasileira é resultado da influência portuguesa e cristã, “e traduz importantes dimensões que estão no imaginário da fé e da cultura das pessoas”.

Em seu artigo, dom Leomar apontou algumas características das folias, que ainda recebem o nome de “Terno de Reis”.


“O grupo da folia de reis é formado pelo mestre ou embaixador, o contramestre, os três reis magos, os palhaços, os alfeires e os foliões. Além disso, ocorrem desfiles pelas ruas dos grupos dedicados ao festejo. Eles usam fantasias coloridas, tocam músicas típicas com diversos instrumentos (violas, reco-reco, tambores, acordeões, sanfonas, pandeiros, gaitas, etc.) e dançam”, enumerou.


As Folias contam com diversas barracas com comidas, bebidas, jogos e lembranças que enchem as cidades com a tradição. Dom Leomar pondera que a comemoração segue tradições e particularidade de cada região do país. As comidas típicas, músicas, brincadeiras e danças variam de acordo com o local que ocorrem. No Brasil, a festa é celebrada em diversas regiões, sendo mais presente, segundo dom Leomar, no Rio de Janeiro, em São Paulo, na Bahia, em Minas Gerais, no Espírito Santo e em Goiás.



Texto extraído de: https://www.cnbb.org.br/conheca-a-origem-e-tradicao-do-dia-de-santos-reis/
Fonte Imagem: https://www.cnbb.org.br/conheca-a-origem-e-tradicao-do-dia-de-santos-reis/

sábado, 23 de dezembro de 2023

Qual é a origem da história dos Reis Magos

O trio de personagens é lembrado anualmente todo dia 6 de janeiro e tem papel importante dentro das crenças do cristianismo.

Um mosaico bizantino da cidade de Ravena, na Itália, representando os Reis Magos visitando o menino Jesus Cristo após seu nascimento em Belém.
FOTO DE NINA ALDIN THUNE ENCYCLOPAEDIA OF WORLD HISTORY, (CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION-SHAREALIKE)

Os Reis Magos são figuras que fazem parte da crença católica e se tornaram relevantes durante o nascimento de Jesus, de acordo com o que é contado pela bíblia cristã. 

A Enciclopédia Católica apresenta duas teorias sobre a origem e a existências dos Reis Magos, que são lembrados anualmente no dia 6 de janeiro, data importante dentro do cristianismo. Segundo o site de consulta religiosa, os católicos apontam que a existência dos Reis Magos se trata de uma narrativa factual, baseada em manuscritos. 

Na Bíblia, o trio de reis é narrado em Evangelhos como o de Mateus e o Apócrifo Armeno da Infância. Os escritos do Evangelho Apócrifo descrevem no capítulo 5, versículo 10, que “os reis magos eram três irmãos: Melquior, que reinava sobre os persianos; Baltasar, que era rei dos indianos, e Gaspar, que dominava no país dos árabes”.

Já uma teoria de corrente racionalista, a qual acredita que os relatos sobre os reis magos é algo ficcional, se firma em explicar a origem da palavra “mago”, que vem do grego “magoi”. De acordo com a Enciclopédia Católica, o historiador grego Heródoto indicava os magos como provenientes da Pérsia, e com forte influência religiosa. 

Quando se celebra o Dia de Reis

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) define o Dia dos Reis Magos como a festa da Epifania do Senhor, celebrada no dia 6 de janeiro. A Enciclopédia Católica lembra que a Epifania se trata do dia em que o trio de reis chegou a Belém, para visitar Jesus, exatos 13 dias após o nascimento dele. 

No Brasil, a comemoração segue tradições e particularidades de cada região do país, com comidas típicas, músicas, brincadeiras e danças. A celebração está presente em diversas partes, sendo mais comemorada – de acordo com a CNBB – nos Estados de Rio de Janeiro, São Paulo, na Bahia, em Minas Gerais, no Espírito Santo e em Goiás.

Na América Latina e na Espanha, a comemoração do Dia de Reis é diferente, de acordo com a Enciclopédia Católica. As crianças têm o costume de escrever cartas ao trio de magos e o dia 6 é considerado o momento adequado para distribuir presentes – algo que acabou se perdendo na tradição, já que a troca de lembranças se tornou mais comum no dia 25 de dezembro. 

Na tarde anterior, ou seja, em dia 5 de janeiro, as cidades espanholas realizam as “cavalgadas de Reis”, em que doces são atirados nas ruas desde carros alegóricos e devem ser dados à crianças.

 

Texto extraído de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/01/qual-e-a-origem-da-historia-dos-reis-magos
Fonte Imagem: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/12/quais-sao-os-presentes-dos-tres-reis-magos-segundo-a-tradicao-crista

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

🎧 EM... CANTO - ESPECIAL DE NATAL: Discípulos do Mestre Pedro - Reisado dos Irmãos | Acervo A Barca (Juazeiro do Norte/CE)


Juazeiro do Norte, Ceará 

REISADO Este Acervo é resultado da viagem do grupo A Barca por 9 estados brasileiros, em diálogo com a cultura popular de cerca de 30 comunidades. O projeto Turista Aprendiz, selecionado em edital público e patrocinado pelo Programa Petrobras Cultural através da Lei de Incentivo à Cultura, levou A Barca a visitar quilombos, aldeias indígenas, cidades ribeirinhas, sertanejas e periferias de capitais. 

Além de movimentar a cultura local realizando oficinas e shows gratuitos nos mais diversos espaços, A Barca fez registros inéditos em áudio e vídeo de diversas manifestações culturais. Gravado com excelente qualidade técnica, o material reunido inclui 300 horas de áudio e vídeo e 6 mil fotos e revela uma cultura popular exuberante e vigorosa, onde o talento dos artistas e a vitalidade das tradições revelam diversidade e identidade em um Brasil contemporâneo. 

Parte do material foi finalizado na caixa Trilha, Toada e Trupé, uma coletânea de três CDs e um DVD documentário, Turista Aprendiz. Outra parte está na caixa Coleção Turista Aprendiz, sete CDs e sete documentários em curta metragem apresentando a música de sete comunidades. 

A íntegra das gravações foi duplicada e devolvida aos grupos, resultando em outros três CDs produzidos por iniciativa das próprias comunidades: Carimbó de Santarém Novo (PA), patrocinado também pela Petrobras Cultural; Sítio de Pai Adão – ritmos africanos no Xangô do Recife, apoiado pela Fundarpe; e União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus, reunindo grupos de Reisado, Guerreiro e Rabeca de Juazeiro do Norte (CE) e produzido pelos próprios artistas. 

Com a disponibilização na Internet de todas as gravações de áudio e dos vídeos editados, A Barca pretende contribuir para a maior circulação da cultura popular brasileira porque acredita na sua alta qualidade estética, na sua alta capacidade de socialização e por ser matéria essencial na formação do indivíduo e cidadão brasileiro. A BARCA André Magalhães, bateria e percussão Ari Colares, percussão Chico Saraiva, violão Laeticia Madsen, voz Lincoln Antonio, piano Marcelo Pretto, voz Renata Amaral, baixo.


🎧 EM... CANTO - ESPECIAL DE NATAL: Álbum Reisado de Zabelê (PB)


Aqui se encontram 25 cantigas do Reisado de Zabelê/PB. Faz parte do primeiro CD do grupo, gravado na Igreja de Santa Clara-Zabelê-PB, no segundo semestre de 2004, pelo estúdio Peixe Boi. Em 2019 o grupo completará 100 anos de formação. Grande parte das músicas cantadas do grupo vieram do município de União dos Palmares/AL, através do senhor Manoel Venceslau (Conhecido em Zabelê como Manoel João). Atualmente, está sendo organizado um livro com histórias desse folguedo e mais de cem músicas para o aniversário do seu centenário.


quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

🎧 .DOC - ESPECIAL DE NATAL: Santos Reis


O documentário Santos Reis, produção da Opará Vídeos, mostra as festividades do folclore brasileiro. Há mais de 2020 anos, três magos, guiados por uma estrela, viajaram até a gruta de Belém, em visita ao recém-nascido, Deus-menino. Desde então virou costume, pelo reisado, rememorar essa passagem bíblica. Para tanto, organizam-se as chamadas folias. As folias de reis, reisados, reis de boi, da mulinha de ouro, das pastorinhas são algumas manifestações que compõem os folguedos do chamado ciclo natalino. O vídeo aborda as crendices, superstições e curiosidades que envolvem as festividades das folias de reis.


🎧 .DOC - ESPECIAL DE NATAL: Reisado

 

🎧 .DOC - ESPECIAL DE NATAL: Reisado de Boa Hora: Fé, amor e devoção (Piauí)

🎧 .DOC - ESPECIAL DE NATAL: O Reisado

🎧 .DOC - ESPECIAL DE NATAL: 1º Encontro de Bandeiras de Santos Reis (Duplo Céu/SP)

1º Encontro de Bandeiras de Santos Reis, realizado em Duplo Céu/SP no 1º Domingo de Maio de 2006. Evento criado em homenagem a Família Rosa de Carvalho, com mais de 100 anos de tradição e que recebeu o título de Companhia de Reis Tradição Irmãos Rosa – Palestina/SP. A partir desta homenagem foi formada a Associação Regional de Tradições Culturais e Festivais de Companhia de Reis de Duplo Céu/SP.


🎧 EM... CANTO - ESPECIAL DE NATAL: Canto de Reis - Folia de Reis de Santa Rosa do Tocantins (TO)

Canto de Reis - Folia de Reis de Santa Rosa do Tocantins (TO), Brasil

Faixa do disco duplo “Folia de Reis - Tradição e Fé”, 2006, VBS Produções e Eventos. 

 A “Folia de Reis”, também chamada “Festa de Santos Reis”, ou ainda “Reisado”, é uma manifestação cultural da gente simples de várias regiões do Brasil. Marca, além da celebração à cultura e à religiosidade, o nascimento do Cristo e revive a visita dos Três Reis Magos ao menino Jesus. Acontece de 24 de Dezembro ao dia 6 de Janeiro (Dia de Reis). 

Folia de Reis de Santa Rosa do Tocantins: Lidevaldo Rodrigues Bomfim, canto e pandeiro | Rosimiro Cardoso de Castro, canto e pandeiro | André Ferreira de Menezes, canto e pandeiro | Waldonez Rodrigues Batista, canto e viola | Alfredo de Sales Dias, pandeiro | Manuel de Sales Dias, pandeiro | Pedro de Sena Ferreira, caixa. 

🎧 EM... CANTO - ESPECIAL DE NATAL: Folia de Reis - Chegada de Santos Reis

 

Música típica das Folias de Reis do interior paulista, música por Quintino e Quirino.


segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

🎧 .DOC: Tradicional engenho de cana e rapadura, em Riacho de Santana/BA


Em Riacho de Santana, no sertão da Bahia, uma tradição secular segue ilustrando algumas de suas cenas rurais. Numa área onde a seca é companhia constante, moradores usam a criatividade para vencer a falta de recursos e de água, criando renda a partir de ensinamentos passados de geração em geração. Um bom exemplo disso são os engenhos da região da comunidade de Paú, área limítrofe com o município vizinho, Igaporã. Seus moradores seguem fazendo rapadura e tijolo de mandioca usando os engenhos de cana movidos a boi. Uma cena rara nos tempos atuais e que representa uma enorme valorização à tradições que ajudam a contar um pouco do desenvolvimento populacional do semi-árido brasileiro.


quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

VIVA O POVO BRASILEIRO: Caixas de Folia

 

VIVA O POVO BRASILEIRO: Devoção a Santos Reis (Londrina/PR)

 

Devota com a bandeira da Companhia de Reis Santa Luzia, Jardim Ouro Verde, Londrina, dezembro de 2007. Os devotos, em sua maioria, procuram receber a bandeira da forma mais cordial possível, com lanches e refrigerantes, além de vastos momentos de conversas entre todos os envolvidos no ritual.

Fonte Imagem: http://grupovisagem.org/revista/edicao_v3_n1/ensaio_fotografico/1_cantigas_de_reis/


VIVA O POVO BRASILEIRO: Folia de Homens, Folia de Reis...

 

Folias de Reis encerram peregrinação com entrega de bandeiras (06/01/2022) (Juiz de Fora/MG)


Patrimônio imaterial de Minas Gerais, a Folia de Reis se mantém forte em Juiz de Fora, que é reconhecida pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) como uma das dez cidades mineiras com maior número de grupos ligados a essa manifestação cultural. Nesta quinta-feira, 6, Dia de Reis, acontecem as cerimônias de entrega das bandeiras, o que marca o fim da peregrinação, iniciada no dia 24 de dezembro. Nesse rito, ao som de cantigas e ladainhas, cada grupo leva sua bandeira para a casa de uma das madrinhas, que fica responsável pela guarda da peça, considerada sagrada, até o ciclo seguinte.

Os 14 dias de peregrinação acontecem anualmente, com apresentações nos bairros da cidade e visitação a outros municípios da região. De origem cristã, o percurso refaz, de forma simbólica, o caminho percorrido pelos três Reis Magos – Gaspar, Belchior e Baltazar - para visitar o Menino Jesus, em Belém. A Folia de Reis foi introduzida no Brasil pelos portugueses e incorporou características da cultura local. A tradição mescla música, teatro, dança, performance e religiosidade, constituindo um importante legado de cultura popular.

As roupas coloridas e a música potente estão entre as principais características das folias. Os instrumentos mais presentes são: sanfona, banjo, caixa, pandeiro, triângulo, chocalho, bandolim, cavaquinho e viola. As coreografias dos palhaços, que representam os soldados de Herodes na perseguição a Jesus, são um atrativo à parte, bem como as orações, quadrinhas e versos recitados há várias gerações ou improvisados pelos foliões.



Texto extraído de: https://pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=73745
Fonte Imagem: https://pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=73745


🎧 EM... CANTO: Agradecimento da Folia de Reis do Mestre Sr. Geraldo Julião (2019) (Abaeté/MG)

🎧 EM... CANTO: Folia de Reis Sinal dos Três Reis do Oriente - Mestre Adão - Bairro Bela Aurora (2023) (Juiz de Fora/MG)

🎧 EM... CANTO: Folia de Reis Sinal dos Três Reis do Oriente - Mestre Adão - Bairro Bela Aurora (2010) (Juiz de Fora/MG)

🎧 EM... CANTO: Toada Folia de Reis (Juiz de Fora/MG)

🎧 .DOC: A Arte dos Reis: A cultura da Folia de Reis no centro de Minas (Curvelo/MG)

🎧 .DOC: Foliando "A arte de cantar reis" (RJ)

🎧 .DOC: Folia de Reis do Inhaí (Diamantina/MG)

🎧 .DOC: Boi Coração (Ceará)

🎧 .DOC: Na Companhia de Reis (Campestre/MG)

🎧 EM... CANTO: Congada de Cipotânea na Festa do Divino em Mariana, maio de 2023

🎧 .DOC: Congada - Instrumentos - Escola Digital de Batuque Tradicional

🎧 .DOC: Congadeiros (Ouro Preto/MG)

🎧 .DOC: As Cavalhadas em Corumbá de Goiás (2022)

🎧 .DOC: Outras Margens - Cultura Caiçara

🎧 .DOC: O caiçara de Paraty

🎧 .DOC: Dias de Caiçara


Canoa - Principal símbolo de uma cultura, a canoa revela o quão valiosa e reverenciada é, inicialmente um simples pedaço de madeira, transformada em ferramenta elementar para a sobrevivência de inúmeros caiçaras. Música - A música tem um papel preponderante, tanto nas festividades quanto no cotidiano caiçara. Sua origem, assim como a cultura caiçara, surgiu exatamente da miscigenação de povos e raças, recebendo forte influência dos portugueses, mas referenciando-se nas canções e ritmos africanos e europeus.


🎧 .DOC: Guapuruvu Soberano - Canoa Caiçara


Árvore imponente, nativa da Mata Atlântica, o Guapuruvu foi durante décadas uma das matérias primas mais utilizadas para a confecção das ubás, canoas feitas de troncos. Durante séculos essas embarcações foram utilizadas como o principal meio de transporte pelos moradores da região do extremo sul do estado de São Paulo e norte do Paraná. É isso que mostra o documentário Guapuvuru Soberano, no qual a feitura da canoa é apresentada em detalhes, sob a batuta de Maximo, pescador experiente que domina a técnica, com a ajuda dos pescadores da colônia de pesca Mumuna. Ofício raro que está quase se perdendo. Com as recentes leis de preservação ambiental a derrubada de árvores para a construção das canoas foi proibida, já que algumas das espécies utilizadas estão em extinção.


🎧 .DOC: Tronco das águas


Documentário Tronco das Águas, filmado na primavera de 1998 em Florianópolis - SC. Retrata a tradição da ˜canoa de um pau só˜ feita a partir do Garapuvu, contada por pescadores conhecidos da região de Florianópolis. 

Nome Científico: Schizolobium parahyba 

Nomes Populares: Guapuruvu, Bacurubu, Bacuruva, Bacuruvu, Badarra, Birosca, Faveira, Ficheira, Gabiruvu, Gapuruvu, Garapuvu, Guapiruvu, Guarapuvu, Guavirovo, Igarapobu, Paricá, Pataqueira, Pau-de-canoa, Pau-de-tamanco, Pau-de-vintém


🎧 EM... CANTO: Álbum Ciranda de Paraty - Os Coroas Cirandeiros



Seu Verino, Cabral, Zizi, Delmiro e Benedito, o Dito das Laranjas, formam o grupo de cirandeiros mais antigo de Paraty (RJ). Os Coroas Cirandeiros estão na ativa desde que Seu Verino e o Dito se entendem por gente, tocando juntos há mais de 40 anos. Ou desde que o Dito saiu da roça e encontrou Seu Verino na cidade e começaram a tocar juntos. A data exata da formação oficial eles não se lembram, sabem que foi antes de 1970. 

Além da ciranda, o grupo também "faz" a folia de reis, percorrendo as casas de Paraty.

Hoje o grupo é formado por 6 elementos sendo, os 3 irmãos:

Mestre Verino - bandola
Delmiro - viola de dez
Zizi - cavaquinho
Mestre Benedito - adulfo (pandeiro)
Cabral - viola de dez cordas
Jarbas – cavaquinho

 FAIXAS: 

1. CIRANDA 

2. CANOA 

3. CHIBA 

4. FELIPE

5. CARANGUEJO 

6. TONTINHA 

7. ARARA 

8. CANA-VERDE DE MÃO 

9. O GALO CANTA 

10. FOLIA DE REIS 

11. FOLIA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO


🎧 EM... CANTO: Caiana (Congo Capixaba)

🎧 EM... CANTO: Põe o barco n'água (Congo Capixaba)

 

🎧 EM... CANTO: Maria põe o barco n'água - Os Praianos

 

🎧 EM... CANTO: A Ciranda de Paraty (RJ) com Os Caiçaras

 

domingo, 3 de dezembro de 2023

VIVA O POVO BRASILEIRO: Olhar de bicho, olhar de boi

 

VIVA O POVO BRASILEIRO: Yauaretê, a onça guarani

 





VIVA O POVO BRASILEIRO: Brincantes do Boi

 

VIVA O POVO BRASILEIRO: Terno de Bois

 


VIVA O POVO BRASILEIRO: Boi Brasileiro

 

VIVA O POVO BRASILEIRO: Boi e Sertão de Mestre Vitalino - Caruaru/PE