O Guerreiro é um dos vários
folguedos existentes no Estado de Alagoas. A princípio, foi classificado como
auto natalino, no entanto, pode ser manifestado no decorrer do ano. O Guerreiro
é considerado pelos mestres e brincantes uma brincadeira católica, possuindo
cinco partes principais: Abertura de Sede, Louvação ao Divino, Peças,
Embaixadas e Despedidas. Cada brincante é responsável por um personagem, sendo
encontrados nesta pesquisa: Rainha, Palhaço, Mateus, Lira, Embaixadores e as
figuras, além do mestre e do contramestre. Este estudo etnográfico teve como
interesse conhecer a realidade de dois grupos de Guerreiros, localizados na
cidade de Maceió/AL. Os objetivos foram analisar como mestres e brincantes
organizam internamente esta brincadeira e como se estabelecem as relações dos
grupos com a sociedade, através do Registro do Patrimônio Vivo e dos convites
públicos de eventos e apresentações. Procuro, neste trabalho, conhecer e
refletir sobre como esse folguedo se organiza na contemporaneidade, seus
valores simbólicos e seus compromissos. O estudo dos Guerreiros a partir de sua
organização interna, através de meu convívio com os sujeitos envolvidos na
pesquisa, me fez conhecer e refletir sobre as decisões, desafios e interações
cotidianas do folguedo.
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18076/1/disserta%c3%a7%c3%a3o%20Antropologia%20Juliana%20Gon%c3%a7alves%20UFPE%20%281%29.pdf
Fonte Imagem: https://projetoalagoas.com/a-alegria-e-representatividade-do-guerreiro/
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