ORIGEM EUROPEIA
Corpo-seco
Um homem
muito cruel, que surrava a própria mãe. Ao morrer, foi rejeitado por Deus e o
Diabo. Não foi enterrado, porque a própria terra, enojada, vomitou seu corpo.
Assim,
perambula por aí, com o corpo todo podre, ainda cheio de ódio no coração,
fazendo mal a todos os que cruzam o seu caminho.
Há relatos
desta lenda nos estados de São Paulo, Paraná, Amazonas, Minas Gerais e na
região Centro-Oeste.[5]
Lobisomem
Lenda que
aparece em várias regiões do mundo, falando da desgraça de um homem que tem sua
natureza humana fundida com a de um lobo periodicamente, sob influência
da Lua cheia.
Nesta condição ele é uma criatura feroz que ataca pessoas.
Ele pode ser
o resultado de um pacto de alguém com as forças do mal, ou nasceu na condição
de sétimo filho homem de seus pais.[6]
Mula sem cabeça
Lenda
hispânico-portuguesa, cuja versão mais corrente é a de uma mulher, virgem ou
não, que dormiu com um padre, pelo que sofre a maldição de se transformar nesse
monstro em cada passagem de quinta para sexta-feira, numa encruzilhada.
Outra versão
fala que se nascesse uma criança desse amor proibido, e fosse menina, viraria
uma mula sem cabeça; se menino, seria um lobisomem.
A Mula
percorre sete povoados naquela noite de transformação, e se encontrar alguém
chupa seus olhos, unhas e dedos.
Apesar do
nome, a Mula sem cabeça, de acordo com quem já a "viu", aparece como
um animal completo, que lança fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de
ferro. Às vezes, vista de longe, parece chorar um choro humano e pungente.
Se alguém
lhe tirar os freios o encanto se quebra; também basta que se lhe inflija qualquer
ferimento, desde que verta pelo menos uma gota sangue.[1]
Vitória-régia
Lenda de
origem tupi-guarani, contando que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se
escondia no horizonte ia folgar com suas virgens prediletas. Se a Lua gostava
de uma jovem, a transformava em estrela. Naiá, filha de um chefe e princesa da
tribo, ficou impressionada com a história. Quando todos dormiam e a Lua andava
pelo céu, Naiá subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse
e a transformasse em estrela. Fez isso por longo tempo, e chorava porque a Lua
não a notava. Certa noite, em prantos à beira de um lago, Naiá viu refletida
nas águas a imagem da Lua.
Pensado que ela, enfim viera buscá-la, Naiá
atirou-se nas águas e nunca mais foi vista. Compadecida, a Lua resolveu
transformá-la em uma estrela diferente, a "Estrela das Águas", a
planta vitória-régia, cujas flores brancas e perfumadas
só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.[1][7]
Saci Pererê
Provável
importação portuguesa, relatado primeiramente na Região Sudeste, no século XIX. O Saci Pererê é um menino negro de uma perna
só, e, conforme a região, é um ser maligno, benfazejo ou simplesmente
brincalhão.
Está sempre
com seu cachimbo, e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive
aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos,
queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
A lenda
também diz que o Saci se manifesta como um redemoinho de
vento e folhas secas, e pode ser capturado se lançarmos uma peneira ou um
rosário sobre o redemoinho.
Se alguém
tomar-lhe a carapuça, tem um desejo atendido. Se alguém for perseguido por ele,
deve jogar cordões enozados em seu caminho, pois ele vai parar para desatar os
nós, permitindo que a pessoa fuja. Às vezes se diz que ele tem as mãos furadas
na palma, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta
atravesse os furos.
Há uma
versão que diz que o Caipora é seu pai.
Os tupinambás tinham
uma história afim, uma ave chamada Matita-perera, que com o tempo, passou a se
chamar Saci-pererê, deixando de ser ave para se tornar um caboclinho preto e
perneta, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.[1]
Cuca
Diz a lenda
que era uma velha feia com forma de jacaré,
que rouba as crianças desobedientes.
A figura da
Cuca tem afinidades funcionais com a do Bicho-papão[8] e o Velho do saco, seres medonhos a quem alguns
pais ameaçam entregar as crianças rebeldes.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Lendas_do_folclore_brasileiro
Fonte Imagem: https://www.geledes.org.br/10-curiosidades-sobre-o-saci-perere-que-voce-provavelmente-nao-sabia/
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