Entre os
séculos XVII e XVIII, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, foram edificadas
as reduções jesuíticas dos Guaranis, denominadas Missões. Estas reduções,
povoadas por diferentes etnias - indígenas, jesuítas espanhóis e outros
imigrantes de origem europeia e africana - deram origem a cidades de uma
cultura muito rica, a cultura missioneira. A proposta deste artigo é entender o
encaixe da cultura missioneira na sociedade gaúcha e brasileira, a partir do
momento em que caracterizada como uma sociedade diferente e diversificada, com
costumes, vestimentas e culinária própria. Poderia ela, por exemplo, ser considerada
como uma minoria cultural? Considerando-se que cultura é o conjunto de ideias,
comportamentos, símbolos e práticas sociais, transmitidas de geração em
geração, o seu estudo se mostra sempre atual e relevante. No caso da cultura
missioneira, em específico, nota-se que ela vem sendo desassistida, motivo pelo
qual se faz necessário um resgate, uma busca pelo aprendizado sobre seu povo,
sua história e suas peculiaridades. Pretende-se, também, com esta pesquisa,
reconhecer o quão valiosa essa cultura é, assim como promover seu mérito e
reconhecimento, tanto pelos cidadãos que tem suas vidas na região das Missões,
como por toda a sociedade gaúcha e brasileira.
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