Em 1938, Mário
de Andrade idealizou e coordenou a Missão de Pesquisas Folclóricas, que passou
por cidades do Norte e Nordeste com o objetivo de registrar músicas, danças,
festas populares e rituais religiosos da região, manifestações populares que o
escritor temia estarem condenadas ao desaparecimento. Em maio de 2015, o
repórter Guilherme Freitas e o fotógrafo Custódio Coimbra percorreram cinco
dessas cidades, mostrando que, se a “sentença de morte” temida pelo escritor
não se concretizou, graças a artistas, ativistas e pesquisadores, a
cultura popular ainda é ameaçada pelo descaso e pela intolerância.
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