Não se trata de
uma publicação densa, na qual a reflexão é instigada pelas
palavras. De certa forma, é difícil classificar um livro que
explora a eloquência das imagens, mas vai além do ensaio fotográfico.
Não é uma obra poética – embora haja poesia e lirismo em muitas
imagens; nem tampouco uma obra militante, de discurso social – ainda
que a força da tradição afrobrasileira seja quase palpável em
cada página. Talvez seja um pouco de cada e algo mais – um
diário visual, através do roteiro do olhar de uma pessoa,
impulsionada
pela curiosidade intelectual e seduzida pela riqueza sensorial, que
se aproximou, conviveu e compartilhou a manifestação do Congado em
várias comunidades e com uma infinidade de pessoas.
Para acessar o livro na íntegra:
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