Esse livro traz em seu bojo os
resultados de pesquisa realizada no mestrado do Programa de Pós-Graduação
em Memória Social e Patrimônio Cultural (Universidade Federal de Pelotas),
entre 2009 e 2010, apresentados, parcialmente, em eventos científicos, na forma
de artigos ou comunicações em congressos, com apoio da CAPES (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Apresenta o estudo da relação
entre identidade social e patrimônio cultural, em especial o imaterial, tomando
como objeto de estudo a legislação específica, com enfoque na Lei Robin Hood,
de Minas Gerais. O objetivo principal é apontar a identidade social como
legitimadora da proteção do patrimônio cultural, em todas suas categorias, e
demonstrar que não se deve montar uma pirâmide hierárquica entre as categorias
do patrimônio cultural e mais: que a identidade nacional é formada por uma
miríade de identidades locais, entendidas como conceitos construídos a partir
de disputas entre tais identidades, que resultam em determinadas práticas
políticas. Além disso, buscará mostrar como a lei age como instrumento
construtor de comunidades imaginadas. Isso poderá ser observado a partir da
análise da legislação pertinente, assim como na comparação entre a legislação
brasileira, em especial a mineira, e a argentina e de sua Ciudad Autonoma de
Buenos Aires.
Nenhum comentário:
Postar um comentário