Este artigo visa discutir a
possibilidade de abordar uma obra literária - Grande Sertão: Veredas, clássico
de João Guimarães Rosa - como “lugar de memória” e ponte para penetrar na
história do sertão de Minas Gerais, região quase sempre colocada à parte ou
marginalizada na produção acadêmica. Retomando criticamente as ideias de alguns
autores que contribuíram para a teorização sobre as relações entre memória e
história, procuro apontar caminhos interpretativos e possibilidades de
utilização da referida obra na ciência histórica.
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