Comunidades
rurais caboclas conquistaram enormes extensões de terra no Brasil,
preservando-se em algumas regiões, extinguindo-se em outras, seja em
decorrência do avanço da grande economia envolvente, seja em virtude de
dinâmicas internas. De certo, na constituição da técnica da cerâmica mais
rudimentar existe um longo caminho de conhecimento inteligente e um
conhecimento em transformação, na atualidade, em face dos novos desafios da
arte figurativa. As comunidades de camponeses-ceramistas do vale do
Jequitinhonha [Minas Gerais] sofrem com o progressivo abandono dos fogões a
lenha e do vasilhame de barro, e sua gradual substituição, na cozinha
sertaneja, por fôrmas, baixelas, panelas e fogões em metal, o que enseja a
falência do ofício tradicional das paneleiras como também das bonequeiras da
região, ou, quando não, sua transformação, concomitante à dos objetos que
produz. É o que se pretende discutir neste Artigo.
Para acessar o artigo na íntegra:
https://www.researchgate.net/publication/320916271_Da_paneleira_a_bonequeira_vida_economica_espaco_domestico_e_tecnica_da_ceramica_em_transformacao_no_Jequitinhonha
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