Minas Gerais,
por se localizar distante do litoral e por possuir rios nem sempre navegáveis,
dependeu durante muito tempo deste meio de transporte: os tropeiros. Desde o
início da colonização mineira, as lavras exigiram a consolidação de grupos de
mercadores especializados no comércio interiorano. Inicialmente – conforme
pioneiramente mostrou Sérgio Buarque de Holanda no clássico Caminhos e
fronteiras –, ferramentas, alimentos e outros bens eram transportados através
de braço indígena, escravo de sertanistas paulistas. Por volta de 1730, essa
situação começa a mudar. Aos poucos, os tropeiros – inicialmente denominados
como homens do caminho, tratantes ou viandantes – tornam-se fundamentais no
abastecimento mineiro.
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