domingo, 27 de junho de 2021

Tempos e movimentos: uma breve digressão cultural dos carros de bois no território goiano


O objeto deste estudo surgiu das minhas experiências pessoais, inicialmente, na infância pura de menino roceiro, lidando, quase que diariamente, com a carpina de roça, a limpa de Rêgo d’água, a “bateção” de pasto e, sobretudo, como ajudante de carreiro (candieiro). Inicialmente, fi zemos uma leitura da incursão dos carros de bois no território goiano, considerando suas funcionalidades rurais; no transporte de cargas e de pessoas, mais notadamente entre os séculos XVIII e XX. Para tanto, julgamos pertinente uma ligeira abordagem da cultura, uma vez que é a partir dela (da cultura) que o estudo em questão (carro de bois) será amparado e terá ressonância. Pois, conforme Claval e Almeida, é pela cultura que as populações interagem com a natureza, fazem a sua mediação com o mundo e constroem um modo de vida particular. Ela – a cultura – é uma constatação de que o espaço moderno ao negar a tradição, provoca a sua (re) existência numa convergência de conflitos, no mesmo tempo e espaço. E nesse contexto de (re) existência cultural está o exemplo da presença dos carros de bois no território goiano, numa via interpretativa de seus tempos e seus movimentos.

Para acessar o artigo na íntegra:


Nenhum comentário:

Postar um comentário