O objeto deste
estudo surgiu das minhas experiências pessoais, inicialmente, na infância pura
de menino roceiro, lidando, quase que diariamente, com a carpina de roça, a
limpa de Rêgo d’água, a “bateção” de pasto e, sobretudo, como ajudante de
carreiro (candieiro). Inicialmente, fi zemos uma leitura da incursão dos carros
de bois no território goiano, considerando suas funcionalidades rurais; no
transporte de cargas e de pessoas, mais notadamente entre os séculos XVIII e XX.
Para tanto, julgamos pertinente uma ligeira abordagem da cultura, uma vez que é
a partir dela (da cultura) que o estudo em questão (carro de bois) será
amparado e terá ressonância. Pois, conforme Claval e Almeida, é
pela cultura que as populações interagem com a natureza, fazem a sua mediação
com o mundo e constroem um modo de vida particular. Ela – a cultura – é uma
constatação de que o espaço moderno ao negar a tradição, provoca a sua (re)
existência numa convergência de conflitos, no mesmo tempo e espaço. E nesse
contexto de (re) existência cultural está o exemplo da presença dos carros de
bois no território goiano, numa via interpretativa de seus tempos e seus
movimentos.
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